A digitalização do paciente consiste em transferir para um software todas as informações do paciente necessárias à realização de um planejamento digital do sorriso.

De forma simples, o mínimo que precisaremos é de uma foto frontal do paciente sorrindo e uma com lábio em repouso e do escanemanto intra-oral. Com essas informações conseguiremos realizar um projeto 2D e até mesmo 3D. Contudo, para gerarmos um planejamento 3D ideal/funcional, que envolva mudança de DVO, cirurgias e até ortodontia, precisaremos do registro oclusal, tomografias e video da dinâmica dento-labial.

Com essas informações, o conhecimento do DSD e um software para planejamento 3D, conseguimos realizar todos os tipos de planejamento odontológico.

A partir da coleta desses dados do paciente e das demandas (queixas e preferências) do paciente, realizamos um planejamento 2D, ou seja, desenhamos um sorriso ideal sobre as fotos seguindo o protocolo DSD (Digital Smile Design) a partir do qual transformamos esse planejamento 2D em um projeto 3D, de forma que esse novo projeto possa ser impresso e “provado” no paciente, o que chamamos de mock-up motivacional, com a finalidade de ser validado.

Como é possível executar o que foi planejado com precisão e previsibilidade ?

Após a aprovação do projeto através do mock-up motivacional, geramos um projeto ideal/funcional, ou seja, utilizando softwares de planejamento 3D, ajustamos esse projeto para a posição tridimensional ideal.

A partir disso, geramos guias impressas pra direcionar seja os preparos dentais, seja a instalação dos implantes, seja a cirurgia de aumento de coroa clínica, ou qualquer outro procedimento.

Desta forma, todo o tratamento pode ser guiado, isso e o que chamamos de odontologia guiada, sendo assim, alcançamos total precisar e previsibilidade.

Ricardo Bertholdi

Graduado em Odontologia – UFES; Mestre em Implantodontia; Pós-Graduação UF – College of Dentistry – University of Florida; Especialista em Implantodontia; Professor ABO ES; DSD Instructor; ITU Co-Directorh; ITero Rol;